Desde os primórdios que o homem recorre ás "ervas/plantas",no caso de surgirem só numa época do ano,aprendeu a colher e conserva-las secas,utilizando-as quando necessário.
O local de colheita não era problema,dado que se por um lado,só colhia o que era necessário para consumo,por outro,não existiam grandes problemas ambientais,O crescimento das plantas ainda era ditado pelas suas próprias regras naturais(ecossistemas equilibrados).
O conhecimento das "ervas/plantas"passava de pai para filho como um legado,para problemas mais complexos recorria-se aos entendidos,muitas vezes apelidando-os de bruxos.
Hoje ,esta situação está diferente,os ecossistemas estão em desiquilíbrio,o solo,água e ar estão poluídos....
O homem volta-se para as plantas,quando sente que os medicamentos sintéticos nada fazem,e ressurge a antiga medicina apelidando-a de "alternativa".Logo,é necessário satisfazer este novo segmento de mercado.
As plantas são colhidas de modo desenfreado/inconsciente em montes,campos,caminhos,etc...,colhe-se para tudo de modo a obter-se lucro imediato e sem encargos.O resultado,as plantas começam a escassear,e os locais de colheita também,é necessário alterar esta situação passar para a produção regrada e feita de forma justa e respeitando o meio.
Torna-se imperativo retribuir ao meio natural o respeito com que outrora teve,sensibilizar as pessoas para a importância ecológica das diferentes espécies(considerando boas ou más)nos ecossistemas florestais e/ou agro-florestais,desenvolver regras,impedindo a desordem e anarquia no que respeita à forma de colheita promovendo a produção em locais próprios,como meio de compatibilização entre o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos naturais,estabelecer regras e mecanismos para uma correcta utilização dos recursos do território.
Tendo por lema:
"Não herdamos a terra de nossos pais,tomamo-la emprestada de nossos filhos".
(Autor desconhecido)
Refs:N.C.,B.M.
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